terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Doença celíaca


A Doença Celíaca é uma intolerância alimentar crónica e permanente a uma proteína, de seu nome, glúten. Com uma componente genética e outra ambiental, sabe-se que os familiares mais próximos têm maior probabilidade de também vir a sofrer da doença. Nesse caso, propomos o rastreio a pais, irmãos e filhos de celíacos com diagnóstico feito. Estima-se que, 0,5% a 1% da população europeia, possa ser celíaca. Em Portugal, estima-se a existência de 5000 a 8000 celíacos diagnosticados. Actualmente, o único tratamento conhecido e eficaz para esta doença passa por uma dieta permanente e rigorosa que exclua o glúten da alimentação. Ainda existe muito o pensamento de que a DC é uma doença exclusiva em idade pediátrica.

Todos os alimentos que contenham, na sua composição, trigo, aveia, centeio e cevada ou seus derivados devem ser abolidos da alimentação diária destas pessoas. A Associação Portuguesa de Celiacos aconselha os sócios a separar os alimentos por nível de perigosidade tal como de um semáforo se tratasse. Assim, os alimentos verdes são os que não apresentam riscos por serem naturalmente isentos de glúten. São exemplo disso, a fruta, o leite, a carne, peixe e os ovos. Os alimentos amarelos são os que apresentam riscos de existência de glúten e, pelas suas características, são os que mais dúvidas suscitam aos celíacos no momento de consumo. Neste grupo, podem ser incluídos todos os alimentos processados de forma industrial, como por exemplo, molhos, produtos pré cozinhados ou ultracongelados, gelatinas, salsichas, gelados.

Por último, temos os alimentos vermelhos, aqueles que são absolutamente proibidos e os que devem ser excluídos da dieta sem glúten, uma vez que provêm dos cereais proibidos. São exemplo deste grupo, produtos de padaria, pastelaria, massas, esparguetes, cerveja, croquetes, folhados, entre outros.

A DC é uma doença crónica. É fundamental seguir uma dieta isenta de glúten Toda a vida.
Os nutricionistas são uma ajuda importante nesta missão.

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