segunda-feira, 30 de abril de 2012

Alexandra Bento. “É quase um acto de negligência deixar sair os filhos de casa sem o pequeno-almoço”

A Ordem dos Nutricionistas tem uma bastonária em plenas funções desde sábado. Ao jornal i diz quais são as mudanças que devíamos ter na alimentação, não só nos hábitos, como nas políticas. E desmitifica os excessos, mas deixa um alerta: temos de ter a consciência do que é uma alimentação regrada
Entrevista a ler aqui.

domingo, 29 de abril de 2012

As suas dúvidas.

Chegam-me diversas dúvidas de leitores, principalmente mulheres, sobre alimentação e saúde. Respondi, na crónica publicada hoje no Correio do Minho, às perguntas mais comuns.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não é grave se...

...não conseguir resistir ao queijo

Ainda bem! Segundo o The American Journal of Clinical Nutrition, as mulheres que consomem 30g de queijo todos os dias ganham menos peso a longo prazo do que aqueles que não comem. Os lacticínios contêm um conjunto um conjunto de ácidos linoléicos que ajudam a equilibrar o organismo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Resista ao açúcar

Nas últimas semanas quem não viveu rodeado por doces? Quem resistiu aos doces da Páscoa? Raros são os que se acusam, recusando uma fatia de pão-de-ló, um saco de amêndoas, um bombom ou alguma outra sobremesa. Este excesso de açúcar típico das festas não é amigo da saúde. Sobretudo porque se junta a outros abusos gulosos que se cometem durante todo o ano.
Sem abusos diminui-se o risco de o doce se tornar amargo.
Leia a crónica completa: aqui.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Nutrição e curvas


Um dos primeiros passos para conseguir manter uma dieta saudável é perceber que as mudanças não acontecem de um dia para o outro, e saber qual o caminho que queremos seguir.
A negação das curvas corresponde a um marcar de presença social das mulheres. Aceitar as curvas é aceitar as "fraquezas" alimentares e perceber que não é preciso passar fome para manter as formas, basta que se tenha uma dieta equilibrada.
Devemos privilegiar a variedade, ou seja, alimentos de todos os grupos, bem como preferir frutas, hortícolas e hidratos de carbono complexos, em detrimento dos doces, fritos e alimentos ricos em gordura. Várias refeições por dia, são necessárias para que não sinta uma fome incontrolável.
É fundamental iniciar os hábitos alimentares saudáveis na infância, esquecendo desde cedo os padrões de dieta exagerados, tanto para um extremo como para o outro. Ao contrário do que se possa pensar, a quantidade de células gordas que ganhamos- ou não- na adolescência é determinante para a vida adulta.
É necessário manter a motivação, e conviver bem com o corpo. E não esquecer o exercício.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A de amêndoa

É impossível celebrar a Páscoa sem ter uma mesa polvilhada por “amêndoas” entre cabrito ou coelho, folar ou pão-de-ló e outras tradições gastronómicas da época. As aspas nas amêndoas justificam-se pois o que mais vemos hoje em dia são pequenos chocolates envoltos em açúcar que de amêndoa só possuem mesmo a forma.

Este fruto gordo faz parte de um conjunto de alimentos que inexplicavelmente sempre inspiraram em nós uma tendência para os destruirmos nutricionalmente. Assim, quando se pensa nas formas de consumo de amêndoa no nosso país, somos mais facilmente transportados para as amêndoas de Páscoa cobertas com açúcar, chocolate ou ambos, tal como para tartes de amêndoa ou para os bolinhos de massapão.

Que atire a primeira pedra quem não se delicie com estes exemplos, mas o certo é que é raríssimo que o consumo de amêndoa se faça em natureza e com pele (já vamos perceber porquê), resistindo à tentação de a misturar com açúcar. Estas misturas e adições fazem ainda menos sentido quando partimos do pressuposto de que as amêndoas são de si já bastante calóricas devido à gordura que representa mais de metade da sua composição nutricional.

Se esta situação não difere substancialmente de outros frutos gordos, a amêndoa – quando consumida com pele – é a campeã da fibra, algo que juntamente com o seu grande teor de proteína a torna num bom aperitivo pré-refeição naqueles dias em que o nosso apetite parece indomável. Mas a importância da pele da amêndoa não se esgota na quantidade de fibra que lhe acrescenta. Esta pequena-grande diferença no seu consumo faz com que o teor de compostos fenólicos da amêndoa com pele seja cinco vezes superior à da sua versão pelada. Estes compostos fenólicos juntamente com a sua enorme quantidade de vitamina E fazem da amêndoa um alimento bem cotado quanto ao seu potencial antioxidante com evidência comprovada na diminuição da oxidação do “mau” colesterol, fenómeno que anda sempre de mãos dadas com a aterosclerose.

Assim, no caso da amêndoa quanto menos mexermos melhor. É só tentar não estragar as vantagens que ela nos dá.

*Professor Assistente Convidado da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
[Público Life&Style.]

domingo, 1 de abril de 2012

Não acredite em mentiras

Hoje, dia 1 de Abril, é celebrado o dia das mentiras em diferentes países em todo o mundo. Neste dia de partidas e de mentiras inofensivas, pretendo com este artigo contribuir para o esclarecimento de algumas menos inofensivas: as mentiras relacionados com a alimentação. Todos os dias somos bombardeados por informações acerca dos alimentos e dos seus efeitos embora, na maioria dos casos, as afirmações que se fazem não se baseiem em qualquer facto científico. Neste sentido, venho percebendo que apesar de todo avanço da área, ainda persistem vários mitos acerca da nutrição.
Leia toda a crónica aqui.