Se fica com água na boca com os anúncios a alimentos e decora os nomes para depois os poder comprar, esqueça. Na hora de preparar as refeições, não confie na televisão. Pelo menos, é o que aconselham as conclusões de um estudo publicado no "Journal of the American Dietetic Association".
Os alimentos que se publicitam nos anúncios de televisão tendem a ser fonte de um excesso de nutrientes associados a doenças crónicas (como a gordura saturada e o colesterol) e a uma carência de componentes que protegem de doenças (como fibras, vitaminas A, E e D, o cálcio e o potássio). A equipa de investigadores norte-americana, dirigida por Michael Mink, professor da Armstrong Atlantic State University de Savanah, analisou a publicidade emitida em 84 horas de programação televisiva nos Estados Unidos em horário nobre e durante outras 12 horas nas manhãs de sábado, durante 28 dias do Outono de 2004. Os cientistas registaram 3584 anúncios, 17% dos quais de promoções de alimentos. As referências foram avaliadas com a ajuda de um programa informático que permitiu aos cientistas traçarem um perfil nutricional de cada um dos produtos e concluírem que elaborar uma dieta com 2 mil calorias, unicamente a partir dos alimentos publicitados na televisão, supunha consumir 25 vezes mais as doses recomendada de açúcares e 20 vezes mais as indicadas para as gordura". Em contrapartida, verduras, produtos lácteos e frutas seriam menos de metade do aconselhado.
Os alimentos que se publicitam nos anúncios de televisão tendem a ser fonte de um excesso de nutrientes associados a doenças crónicas (como a gordura saturada e o colesterol) e a uma carência de componentes que protegem de doenças (como fibras, vitaminas A, E e D, o cálcio e o potássio). A equipa de investigadores norte-americana, dirigida por Michael Mink, professor da Armstrong Atlantic State University de Savanah, analisou a publicidade emitida em 84 horas de programação televisiva nos Estados Unidos em horário nobre e durante outras 12 horas nas manhãs de sábado, durante 28 dias do Outono de 2004. Os cientistas registaram 3584 anúncios, 17% dos quais de promoções de alimentos. As referências foram avaliadas com a ajuda de um programa informático que permitiu aos cientistas traçarem um perfil nutricional de cada um dos produtos e concluírem que elaborar uma dieta com 2 mil calorias, unicamente a partir dos alimentos publicitados na televisão, supunha consumir 25 vezes mais as doses recomendada de açúcares e 20 vezes mais as indicadas para as gordura". Em contrapartida, verduras, produtos lácteos e frutas seriam menos de metade do aconselhado.
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